sexta-feira, 15 de julho de 2011

Super esquema para fotografar

Este vídeo começou a rodar na internet esta semana. Os fotógrafos usaram muita criatividade e tempo para que tudo desse certo, e deu. Olha que legal o resultado.


Por Emilene Lopes

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ensaio com Animais Velhos

Volta e meia os animais estão no foco das lentes dos fotógrafos. Mas a americana Isa Leshko diferenciou o seu olhar. Fez um ensaio com animais velhos . Olha só o resultado:
Cavalo Handsome One, 33 anos

Porca Teresa, 13 anos

Égua Moonie, 32 anos

Cachorro Blue, 19 anos

Loba Kiri, 17 anos

Gata Sophie, 19 anos

Galo de idade desconhecida


















Por Emilene Lopes

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Exposição Nu Xingu

Foto: Valdir Zwetsch – Exposição NU XINGU.


A mostra traz o que as lentes do jornalista Valdir Zwetsch capturaram do Parque Nacional do Xingu, entre 1972 e 1974. Cenas do cotidiano das aldeias e alguns rituais significativos da cultura do Xingu. 
Você pode conferir a exposição até 27 de julho na Galeria Arte & Fato, em Porto Alegre. Entrada gratuita.
Foto: Valdir Zwetsch – Exposição NU XINGU.
Foto: Valdir Zwetsch – Exposição NU XINGU.


Mais informações: http://www.nuxingu.com.br/

Por Emilene Lopes

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Oficina de Lomografia em POA

Pessoal, uma boa dica para aproveitar o tempo das férias: Oficina de Lomografia.
Você ganha filme e câmera emprestada e ainda aprende a ver a fotografia de um modo diferente.
Aulas do dia 9 a 16 de julho. Valor R$ 80,00.
Mais informações  aqui!
Valeu :)

Por Emilene  Lopes

domingo, 19 de junho de 2011

Prêmio Pulitzer

        Fotógrafos americanos possuem, desde 1917, um meio de obter reconhecimento mundial: o Prêmio Pulitzer – contém 21 categorias nas áreas do jornalismo, literatura e música. O prêmio é uma quantia de dez mil dólares em dinheiro e um certificado. A Universidade Columbia de Nova York coordena este prêmio, que é concedido anualmente - no mês de abril - aos trabalhos de altíssimo grau escolhidos por uma banca independente com 102 jurados.
        No Brasil, o prêmio Esso é um dos equivalentes ao Pulitzer.
·         História:
  O prêmio criado em 1917, para homenagear Joseph Pulitzer (1847-1912), que antes de morrer, doou uma grande quantidade de dinheiro para a Universidade, e esta usou a quantia para a criação do curso de Jornalismo em 1912. Joseph foi um exímio jornalista que revolucionou jornais com algumas técnicas. Ele denunciava e combatia a corrupção, porém foi acusado de sensacionalista em suas colunas. Ele achava que o jornalismo era pra todos e tentara aproximar as classes desfavorecidas.
·         Principais Ganhadores:     
        -Eddie Adams (1969)- General Nguyen Ngoc Loan executando um prisioneiro Viet Cong em Saigon – Guerra do Vietnã.                                       

- Kevin Carter (1994)- Miséria no Sudão - África.
Alguns meses após receber o prêmio, Carter suicidou-se em um lugar de sua infância. Ele ficou atordoado com as condições que certas pessoas viviam, a miséria, a fome. Em sua carta de suicídio, ele dizia:  Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel... Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… Pelas crianças feridas ou famintas… Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos…”.

 
- Carolyn Cole (2004) – Guerra Civil na Libéria, com atenção aos cidadãos inocentes capturados no conflito.             

Por: Carolina Borges 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Relação com a Arte...

A fotografia foi uma grande descoberta naquela época, afinal capturava-se imagens do real  e isso conquistou muitas pessoas.Mas causou muita revolta também, por parte dos pintores que não reconheciam a fotografia como arte.
O poeta e crítico francês, Charles Baudelaire, fez duras críticas a fotografia, ele defendia como futilidade, ele na verdade temia que a pintura fosse esquecida, assim então queria evitar uma “catástrofe”.
Em uma carta de Baudelaire ao diretor da Revue Française, sobre o salão de 1859, ele expressa sua preocupação com o futuro da arte.

Nesses dias deploráveis, produziu-se uma nova indústria que muito contribuirá para confirmar a idiotice da fé que nela se tem, e para arruinar o que poderia restar de divino no espírito francês. Essa multidão idólatra postulou um ideal digno de si, e apropriado a sua natureza, isso está claro. Em matéria de pintura e de escultura, o Credo atual do povo, sobretudo na França (e não creio que alguém ouse afirmar o contrário) é este: “Creio na natureza e creio somente na natureza (há boas razões para isso). Creio que a arte é e não pode ser outra coisa alem da reprodução exata da natureza (um grupo tímido e dissidente reivindica que objetos de caráter repugnante sejam descartados, como um penico ou um esqueleto). Assim, o mecanismo que nos oferecer um resultado idêntico à natureza será a arte absolu­ta”. Um Deus vingador acolheu as súplicas dessa multidão. Daguerre foi seu Messias. E então ela diz a si mesma: “Visto que a fotografia nos dá todas as garantias desejáveis de exatidão (eles crêem nisso, os insensatos), a arte é fotografia”. A partir desse momento, a sociedade imunda se lança, como um único Narciso, à contemplação de sua imagem trivial sobre o metal. Uma loucura, um fanatismo extraordi­nário se apodera de todos esses adoradores do sol. (BAUDELAIRE, 1859 apud ENTLER, 2007, p. 11-12)
Com o passar do tempo, as técnicas da fotografia se ampliaram, e as criticas de Baudelaire não havia mais fundamentos, e outra carta, agora para sua mãe, ele confirma essa mudança.

Gostaria de ter o seu retrato. É uma idéia que se apoderou de mim. Há um excelente fotografo em Hâvre. Mas temo que isso não seja possível agora. Seria necessário que eu estivesse presente. Você não entende desse assunto, e todos os fotógrafos, mesmo os excelentes, têm manias ridículas: eles tomam por uma boa imagem, uma imagem em que todas as verrugas, todas as rugas, todos os defeitos, todas as trivialidades do rosto se tornam muito visíveis, muito exageradas: quanto mais dura é a imagem, mais eles são contentes. Além disso, eu gostaria que o rosto tivesse a dimensão de duas polegadas. Apenas em Paris há quem saiba fazer o que desejo, quero dizer, um retrato exato, mas tendo o flou de um desenho. Enfim, pensaremos nisso, não? (BAUDELAIRE, 22/12/1865 apud ENTLER, 2007, p. 6).

Essa é uma pequena parte sobre as criticas que a fotografia teve, muitas pessoas se renderam a essa nova arte de capturar o real.Mas para algumas pessoas foi extremamente difícil aceitar essa mudança, muitos fatores contribuíram, um deles foi a tradição da pintura.