domingo, 19 de junho de 2011

Prêmio Pulitzer

        Fotógrafos americanos possuem, desde 1917, um meio de obter reconhecimento mundial: o Prêmio Pulitzer – contém 21 categorias nas áreas do jornalismo, literatura e música. O prêmio é uma quantia de dez mil dólares em dinheiro e um certificado. A Universidade Columbia de Nova York coordena este prêmio, que é concedido anualmente - no mês de abril - aos trabalhos de altíssimo grau escolhidos por uma banca independente com 102 jurados.
        No Brasil, o prêmio Esso é um dos equivalentes ao Pulitzer.
·         História:
  O prêmio criado em 1917, para homenagear Joseph Pulitzer (1847-1912), que antes de morrer, doou uma grande quantidade de dinheiro para a Universidade, e esta usou a quantia para a criação do curso de Jornalismo em 1912. Joseph foi um exímio jornalista que revolucionou jornais com algumas técnicas. Ele denunciava e combatia a corrupção, porém foi acusado de sensacionalista em suas colunas. Ele achava que o jornalismo era pra todos e tentara aproximar as classes desfavorecidas.
·         Principais Ganhadores:     
        -Eddie Adams (1969)- General Nguyen Ngoc Loan executando um prisioneiro Viet Cong em Saigon – Guerra do Vietnã.                                       

- Kevin Carter (1994)- Miséria no Sudão - África.
Alguns meses após receber o prêmio, Carter suicidou-se em um lugar de sua infância. Ele ficou atordoado com as condições que certas pessoas viviam, a miséria, a fome. Em sua carta de suicídio, ele dizia:  Estou deprimido… Sem telefone… Sem dinheiro para o aluguel... Sem dinheiro para ajudar as crianças… Sem dinheiro para as dívidas… Dinheiro!!!… Sou perseguido pela viva lembrança de assassinatos, cadáveres, raiva e dor… Pelas crianças feridas ou famintas… Pelos homens malucos com o dedo no gatilho, muitas vezes policiais, carrascos…”.

 
- Carolyn Cole (2004) – Guerra Civil na Libéria, com atenção aos cidadãos inocentes capturados no conflito.             

Por: Carolina Borges 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Relação com a Arte...

A fotografia foi uma grande descoberta naquela época, afinal capturava-se imagens do real  e isso conquistou muitas pessoas.Mas causou muita revolta também, por parte dos pintores que não reconheciam a fotografia como arte.
O poeta e crítico francês, Charles Baudelaire, fez duras críticas a fotografia, ele defendia como futilidade, ele na verdade temia que a pintura fosse esquecida, assim então queria evitar uma “catástrofe”.
Em uma carta de Baudelaire ao diretor da Revue Française, sobre o salão de 1859, ele expressa sua preocupação com o futuro da arte.

Nesses dias deploráveis, produziu-se uma nova indústria que muito contribuirá para confirmar a idiotice da fé que nela se tem, e para arruinar o que poderia restar de divino no espírito francês. Essa multidão idólatra postulou um ideal digno de si, e apropriado a sua natureza, isso está claro. Em matéria de pintura e de escultura, o Credo atual do povo, sobretudo na França (e não creio que alguém ouse afirmar o contrário) é este: “Creio na natureza e creio somente na natureza (há boas razões para isso). Creio que a arte é e não pode ser outra coisa alem da reprodução exata da natureza (um grupo tímido e dissidente reivindica que objetos de caráter repugnante sejam descartados, como um penico ou um esqueleto). Assim, o mecanismo que nos oferecer um resultado idêntico à natureza será a arte absolu­ta”. Um Deus vingador acolheu as súplicas dessa multidão. Daguerre foi seu Messias. E então ela diz a si mesma: “Visto que a fotografia nos dá todas as garantias desejáveis de exatidão (eles crêem nisso, os insensatos), a arte é fotografia”. A partir desse momento, a sociedade imunda se lança, como um único Narciso, à contemplação de sua imagem trivial sobre o metal. Uma loucura, um fanatismo extraordi­nário se apodera de todos esses adoradores do sol. (BAUDELAIRE, 1859 apud ENTLER, 2007, p. 11-12)
Com o passar do tempo, as técnicas da fotografia se ampliaram, e as criticas de Baudelaire não havia mais fundamentos, e outra carta, agora para sua mãe, ele confirma essa mudança.

Gostaria de ter o seu retrato. É uma idéia que se apoderou de mim. Há um excelente fotografo em Hâvre. Mas temo que isso não seja possível agora. Seria necessário que eu estivesse presente. Você não entende desse assunto, e todos os fotógrafos, mesmo os excelentes, têm manias ridículas: eles tomam por uma boa imagem, uma imagem em que todas as verrugas, todas as rugas, todos os defeitos, todas as trivialidades do rosto se tornam muito visíveis, muito exageradas: quanto mais dura é a imagem, mais eles são contentes. Além disso, eu gostaria que o rosto tivesse a dimensão de duas polegadas. Apenas em Paris há quem saiba fazer o que desejo, quero dizer, um retrato exato, mas tendo o flou de um desenho. Enfim, pensaremos nisso, não? (BAUDELAIRE, 22/12/1865 apud ENTLER, 2007, p. 6).

Essa é uma pequena parte sobre as criticas que a fotografia teve, muitas pessoas se renderam a essa nova arte de capturar o real.Mas para algumas pessoas foi extremamente difícil aceitar essa mudança, muitos fatores contribuíram, um deles foi a tradição da pintura.

Um pouco de história...

Há muitos relatos de pessoas ao longo dos anos que foram descobrindo a fotografia, desde a época de Leonardo da Vinci, já se observavam o inicio dessa nova arte. Mas foi em 1826, que oficialmente descobriu-se a arte de fotografar, com o Frances Joseph Nicéphore Niépce,inventor e litógrafo.Um ano depois outro Frances chamado Louis Daguerre, manifestou interesse por gravar imagens.Em 1829 eles viram sócios, e em 1833 morre Joseph Niépce.Assim em 1839, Daguerre revela a Academia Francesa de Ciências, o processo que originava a fotografia.

Linha do tempo:

  • Aristóteles: Já eram conhecidos os fenômenos de passagem de luz através de um pequeno orifício e parte dos princípios da óptica.
  • Século X, com árabe Alhazen: Observou um eclipse solar, no interior de uma câmera escura, com um pequeno orifício aberto para o exterior.
  • Durante a Renascença: Utilizaram uma lente, que foi colocada em um orifício, e obteu-se uma imagem melhor. A câmera também se tornou menor, podia ser levada a vários lugares.
  • Século XVII: Já com tamanho menor, a câmera começou a ser utilizada por pintores, para melhor fazerem suas obras.
  • Em 1604: O italiano Ângelo Sala, observou o escurecimento de um composto de prata, quando colocado em exposição de sol, mas a imagem não fixava e logo desaparecia.
  • Em 1725: Johan Heinrich, professor de medicina da Universidade de Aldrof na Alemanha, obteve imagens fixa no negativo, mas a luz solar continuava a escurecer as imagens. Thomas Wedgwook no começo do século XIX, também teve resultados com de Johan.
  • Em 1826: Descobriu-se a fotografia através de inventor e litógrafo, Joseph Nicéphore Niépce.
  • Em 1853: Mais ou menos 10 mil americanos produziram 3 milhões de fotografias, e três anos depois a fotografia já estava inclusa no currículo da Universidade de Londres.

Observando essa pequena linha do tempo, podemos concluir que a fotografia não foi descoberta exclusivamente por uma única pessoa, e sim que teve muitas contribuições de várias pessoas do mundo todo.
Considerada a primeira foto da história-Joseph Nicéphore Niépce 1826
Primeira foto com pessoas aparecendo-Louis Daguerre
Por Daniela Biali

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Entrevista com Beatriz Sallet

A jornalista Beatriz Sallet é mestre e doutoranda em Comunicação pela Unisinos, onde hoje é professora de fotografia. Ela dividiu com nós um pouco da sua experiência de mais de 20 anos registrando seu olhar sobre o mundo.

OA - Quando começou a paixão por fotografia?
Beatriz - Quando cursava Jornalismo na Unisinos, com a primeira
disciplina do currículo que se chamava Introdução à Fotografia. Lembro
que saia pelo campus para fazer fotos em preto e branco, depois
revelávamos e copiávamos no laboratório, aquilo tudo era muito
mágico. Estávamos num tempo analógico da Fotografia. Depois quando
iniciei trabalhando em redação de jornal, logo quis passar do texto para
fotojornalismo, mas tive que esperar pela oportunidade  (isto foi no
início de 1990, e não havia ainda a cultura de mulheres na editoria
de Fotografia).


OA - Onde foi sua primeira experiência como repórter fotográfica?
Beatriz - Foi free lancer para jornais e revistas em Porto Alegre, em
1993. Ali já havia feito outros cursos de Fotografia e até montado um
laboratório p&b em casa. Saia pelas ruas de Porto Alegre e fotografava
muito, depois voltava para casa e passava o resto do dia no laboratório,
revelando e copiando fotos. 
Meu primeiro emprego mesmo como repórter-fotográfica foi no Jornal Vale
dos Sinos, em São Leopoldo, onde também tive muito contato com o
laboratório e de onde trago muitas e boas recordações das pautas
vivenciadas com os colegas. Éramos, na fotografia um grupo de cinco
fotógrafos, eu a única mulher.


OA - Qual foi a pauta mais difícil para você?
Beatriz -Talvez uma das mais difíceis foi quando morreu uma família
inteira num acidente e tive que chegar na casa dos´parentes, eu e a
repórter de texto, pra pedir as fotos dos documentos das vítimas - e
tinha umas quatro crianças entre os mortos. Era necessário naquela
pauta, além de cobrir o velório, fazer as reproduções das fotos das
vítimas. Então você chegar em uma casa de desconhecidos, gente que
está abalada, e pedir as foto para reproduzir é algo que requer muito
cuidado.

Esta pauta fiz pela Zero Hora, como free lancer. Outra pauta, também
pela Zero, foi quando tive que voar em um avião caseiro fabricado pelos
aviadores do aeroclube de São Leopoldo. Lembro que a repórter Géssica
Trindade, a quem eu acompanhava na pauta, ficou em terra olhando eu subir
naquele aviãozinho que seria pilotado por um aposentado. Eu fui com
bastante coragem (na hora do trabalho sempre temos uma coragem louca) e
fiz as fotos de outro aviãozinho caseiro que sobrevoava os céus do Vale
dos Sinos. Lembro que quando desci do tal avião, foi que percebi o medo
que eu estava, minhas pernas tremiam muito. A recompensa foi a foto da
contracapa da Zero dominical, esta é a verdadeira recompensa, além do
que fica na memória para contar as histórias.


OA - O surgimento da máquina digital revolucionou o trabalho do repórter fotográfico, conta um pouco como foi esse período de transição?
Beatriz- Foi uma verdadeira revolução e que ainda repercute, até porque
as grandes mudanças levam tempo para acontecer em todas as suas
consequências. Quando as câmeras digitais apareceram nas redações dos
jornais impressos diários, eu era repórter-fotográfica do jornal Vale
dos Sinos, por volta de 1997/98, então nós, então fotógrafos analógicos,
olhamos aquilo com bastante desconfiança. A desconfiança era tanta que
os jornais convencionaram dar  crédito do fotógrafo/fotografia digital,
pois os profissionais não aceiraram de cara a foto digital como
fotografia. Saíamos para as pautas com as duas câmeras, a analógica e a
digital, nos sentíamos muito mais seguros com a analógica porque sabíamos
que a foto estava garantida no suporte fílmico. Desconfiávamos muito do
digital. 

Hoje a coisa inverteu para os fotógrafos da geração digital. Se precisam
fotografar analogicamente então não se sentem seguros porque não vêem na
hora o resultado. Mas para o jornalismo foi bastante importante 
ingresso do digital como um todo, e da fotografia em específico, agora o
jornalismo on line está junto ou até antes da TV muitas vezes, e a foto
que fazemos de um jogo de futebol é transmitida segundos depois de sua
captura para as redações e webjornais.  


OA - Tu tens ainda o laboratório em casa? Continua usando?
Beatriz - Não. O laboratório de casa foi substituído pelos laboratórios das
redações dos jornais impressos para os quais trabalhei/colaborei.
Hoje só na Universidade.


OA - Na tua opinião, qual a principal característica que o repórter fotográfico tem que ter?
Beatriz - Um repórter-fotográfico precisa ter faro jornalístico. Deve ser
investigativo sempre. Deve desconfiar das situações e buscar cercar a
pauta de todos os lados. Pensar a imagem para a reportagem é também
inaugurar a pauta, protagonizar a pauta. Muitas pautas são fruto desta
perspicácia. Muitas pautas são agendadas pelo próprio fotógrafo que traz
uma boa foto da rua e coloca os repórteres da redação para correr.


OA - Qual fotógrafo gaúcho tu mais gosta? E fora do Estado?
Beatriz - Temos ótimos fotógrafos aqui no Estado e no Brasil inteiro. Aqui n
Estado, sempre gostei do trabalho do Silvio Ávila, do Julio Cordeiro,
Ricardo Wöffembutel e de tantos outros. Fora do Estado,  Evandro
Teixeira, Márcia Foletto e...tantos outros.


OA - Que câmera tu indica para quem está começando e por quê?
Beatriz - A princípio, nestes tempos em que são tantas as marcas/tipos de câmeras,
indico qualquer uma que a pessoa tenha. Que procure fotografar com
sensibilidade e tirar o melhor proveito da câmera que tenha. E se for
para fotografar profissionalmente, então pensar numa Nikon, Cânon ou
Leica. 
 



OA - Qual é a tua foto mais marcante e por quê?  
Beatriz - Tenho aqui uma que foi bem bacana pelo momento, que foi o retorno dos
soldados do Haiti, na primeira Missão de Paz, quando chegaram na base
aérea de Canoas e as famílias aguardavam pelo reencontro, então foi
uma reportagem bem bacana que gostei de acompanhar, até no dia seguinte
visitamos novamente algumas famílias e fotografei novamente esta família
que aparece na foto e que é aqui de São Leopoldo. Este material cobri pela Zero Hora.





Por Emilene Lopes

terça-feira, 14 de junho de 2011

Minha experiência: fotografando em um estúdio

Acordei e logo senti um frio na barriga. É hoje, pensei. Minha primeira experiência em um estúdio fotográfico e, o pior, como modelo. Chego na Unisinos mais cedo que o costume e logo encontro minhas colegas. A produção começa.

A pré-produção é muito divertida. Cada um tira de sua mochila o que trouxe de roupas e maquiagem e tudo se espalha pelo banheiro. Depois de algumas trocas, a roupa está pronta. Maquigem e cabelo combinam com as roupas e voilá, está na hora de ir para o estúdio.

No estúdio já se encontra a nossa professora, Márcia Molina, que já está montando as luzes que iremos utilizar. O transformador que liga todas as luzes é muito sensível e é um herói: foi o único que sobrou. Por má utilização, os outros queimaram. Ninguém chega perto daquilo, é melhor deixar com quem sabe.

Luzes prontas, câmera na mão e modelos arrumadas: é hora do show começar. Não sei por que, mas eu sou a primeira a ser fotografada, individualmente. Há música no ar, mas ainda não me sinto confortável. Olho em volta e vejo luzes, uma câmera e 5 rostos esperando que eu faça alguma pose digna de um ensaio fotográfico. Demoro um pouco, mas logo a timidez some ao som de clássicos do rock. Nosso ensaio é sobre o musical Hairspray, então expressões loucas sempre são bem-vindas, e nisso acho que sou boa!

As outras duas modelos se juntam a mim para tentarmos reproduzir as poses clássicas dos anos 60, sempre com sorrisos exagerados e caras de espanto. Não preciso nem dizer o quão divertido foi tudo isso.

A cor é muito importante para esse ensaio fotográfico. E para conseguir um fundo diferenciado, utilizamos papel celofane em cima da tocha de luz que ilumina o fundo, como dá para perceber nas fotos.

Terrminado o nosso tempo (depois mais grupos farão seu trabalho), tiramos uma foto do grupo para registrar!
      
Agora só nos resta guardar tudo, colocar nossas roupas anos 2011, salvar as fotos em um pen drive e seguir para casa, com um sorriso no rosto de satisfação pelo trabalho que tanto valeu a pena.

Com certeza, foi trabalhoso, mas muito divertida a minha primeira experiência em um estúdio e espero, sinceramente, que não seja a última.

Natália

Natália, Kellen e Michele

Michele, Kellen e Natália

Todo o grupo: Allan, Michele, Kellen, Natália e Bruna
Por Natália Scholz

Lomografia

Tu sabes o que é lomografia? Já ouviste falar sobre esse fenômeno? A lomografia é um jeito diferente de fotografar. Com câmeras analógicas e efeitos específicos, o principal cenário dessa arte é o cotidiano.

Os tipos de efeitos são inúmeros, com grande destaque à lente “olho de peixe” que tem uma ângulo de captação de 180 graus, deixando a imagem com formato circular.

A história da lomografia começou com o intuito de serem produzidas máquinas de acesso fácil à população, em 1982, para o registro da Guerra Fria. Mas foi só em 1991 que essa arte foi devidamente descoberta por 2 jovens. Eles fotografaram com as câmera lomográficas tudo que lhes foi possível e o resultado os surpreendeu. Logo, a lomografia virou moda. Depois de terminada a Guerra Fria, a luta foi para continuar a produção dessas câmeras em São Petesburgo.

Para conhecer melhor sobre esse assunto, nada melhor do que falar com alguém que entende muito bem sobre isso. O Olhar Acadêmico buscou pelo site de relacionamentos orkut e descobriu uma comunidade sobre a Lomografia no Brasil. A comunidade tem 947 membros e o dono é o Marcio Nel Cimatti. Ele nos  proporcionou uma entrevista, que segue abaixo:

OA: O que é a lomografia para ti?
Marcio: É a hora que eu mais curto na fotografia. Como trabalho com fotografia de forma mais séria,  com a Lomo eu mais me divirto.

OA: Como que tu conheceste a lomografia?
Marcio: Morei na Austrália em 2000 e lá conheci com um brasileiro. Depois disso fui comprando câmeras e “brincando” sempre que dava.

OA: Tens preferência por qual câmera lomográfica? Por que?
Marcio: Gosto da Holga, porque posso registrar tudo num “slidão”. É demais! E a fish eye que tenho faz tempo tá detonada, e continua funcionando.

OA: Que dica tu das para quem quer começar a fotografar?
Marcio: Fotografar de verdade? Ler, fazer alguns cursos.  Precisa se interessar por tecnologia e clicar muito, sem parar. Ah, conversar com quem já está no mercado é bacana também.

OA: Qual a tua foto preferida tirada com uma câmera lomográfica? Por que?
Marcio: Putz, que difícil! São tantas! Vou achar uma aqui.
Uma das fotos preferidas de Marcio

OA: Tu tens uma comunidade no orkut sobre a lomografia. Achas que o propósito que tu tinhas em mente quando a criou foi cumprido? Fale um pouco sobre a ideia de criar essa comunidade.
Marcio: Criei na época que o Orkut era febre para juntar uma galera interessada. Depois a lomografia foi virando cada vez mais moda e ganhou espaço em muitas revistas. Acho que valeu a pena. A galera até hoje comenta, vende e compra e conversa lá.

Mais sobre o nosso entrevistado:       
Apaixonado por viajar, acabou virando especialista nisso. 
Depois de trabalhar mais de 10 anos com marketing em multinacionais mudou de carreira. Começou a fotografar como profissional em 2005 .
Fez fotografia no Senac, no Toscana Photographic Workshop na Itália e na The Fotofactory em Amsterdã.
Tem matérias e imagens publicadas em veículos como Meio & Mensagem, Folha de São Paulo, Prazeres da Mesa, livros didáticos e colabora como freelancer para a revista Viaje Mais e para o Jet Set club.
Há 5 anos é editor do blog de fotografia e viagem. CLIQUE AQUI PARA VISITAR A PÁGINA.


A lomografia tem seus próprios 10 mandamentos, que são:

1. Leve sua Lomo sempre com você.
2. Use quando quiser – dia ou noite.
3. A Lomografia não interfere na sua vida, faz parte dela.
4. Fotografe sem olhar no visor.
5. Aproxime-se o máximo possível do objeto lomográfico desejado.
6. Não pense.
7. Seja rápido.
8. Você não precisa saber antecipadamente o que fotografou.
9. Nem depois.
10. Não se preocupe com as regras.

Curtiu? Não sabe onde comprar? No Brasil, ainda é difícil encontrar essas câmeras em lojas, por isso o comércio é feito pela internet em sites como http://brazil.shop.lomography.com/ ou no Mercado Livre.

Segue mais algumas imagens para a contemplação dessa arte:




































Por Natália Scholz